quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

XV

Na chama deste amor que em meu ser arde,
busquei falar-te mais dos versos meus,
prossigo assim, que não seja tarde,
expondo com certeza os dotes teus.

Depois de ter escrito o que escrevi,
nos pobres versos meus,digo às dezenas
que nosso amor é puro, eu percebi
no teu olhar furtivo entre as dracenas.

Não quero que o provérbio esteja certo,
e grito que me ouçam bem de perto
que nosso amor não é amor qualquer.

Dizendo “não há bem que sempre dure”,
convence-me de quanto eu perjure
e nele acreditar é quem quiser.

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