quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

À PLANALTINA-DF, MINHA MENINA
(Vivaldo Bernardes)
Cheguei, vindo de longe, amargurado,
vi teu chão, e na mala me sentei.
Deixei tudo o que tinha, o lar amado.
e o teu céu era azul quando aportei.

Pouca coisa eu trouxera na bagagem:
alguns versos e o resto era saudade,
transbordando da mala da romagem,
induzindo-me quase à insanidade.

Conhecia-te de vista, poucos dias...
Procurei inteirar-me com minúcia,
teu trabalho e tuas horas mais tardias.

Concluindo, ó querida Planaltina,
indagando e sentido com argúcia,
elegi-te dos olhos a menina.

Planaltina-DF,27/05/2002

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