quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

IV

Expondo com certeza os dotes teus
embora já os tenhas bem descritos,
nos versos, eu imploro ao próprio Deus
que guardes com amor os meus escritos.

Na urna da saudade vais retê-los,
enquanto os anos passam apressados
e, quando der vontade de relê-los,
retira-os dentre os teus gentis guardados.

E tu, que desta Terra não és fruto,
bem sabes que o amor de que desfruto
eterno é enquanto nós vivermos.

O lírio muito branco que me deste,
reflete bem o teu amor celeste
e viverá enquanto não morrermos.

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