quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

XII

Dizendo “não há bem que sempre dure”,
 o provérbio procura confundir
o nosso amor com um que não perdure,
fechando o coração em vez de abrir.

Mas nós que com a vida temos tino,
sabendo separar o que é certo,
podemos dizer isso a um menino
ainda do sublime amor incerto.

O tempo nos dirá com madureza
do amor que nos surgiu qual fortaleza,
seguindo assim até ao infinito.

E, quando nos livrarmos desta esfera
veremos que o amor não é quimera
e a esta Terra só não é restrito.

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