quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

VII


Que nosso amor é puro, eu percebi,
ao ver nos olhos teus tanta doçura
e no primeiro encontro eu me imbuí
de teu ar feminil e de ternura.

Da mente não me sais: és companheira;
se durmo,o meu sonhar é só contigo,
que vens, mui carinhosa e  sorrateira,
falar-me e ouvir tudo o qu’eu digo.

As flores que me trazes, perfumosas
são todas as mais belas entre as rosas
colhidas no jardim que tu cultivas.

 Mas digo com acerto e precisão:
das flores que eu vejo inda em botão,
comparas-te às bonitas sempre –vivas.

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