quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

XI

Que nosso amor não é amor qualquer,
tu sabes e também tenho ciência,
mas quero prova deste amor mulher
se for de tua toda aquiescência.

Assim, para provares o que peço,
será bastante um beijo caloroso
que firme no teu céu o meu ingresso,
e só assim serei vitorioso.

Penúltimo será sempre o teu ósculo,
trazendo entre as mãos mimoso flósculo,
e o último que nunca me aconteça.

Prefiro seja hoje o teu sinal,
no canto do jardim no roseiral,
à tardinha bem antes que anoiteça.

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