quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

VIII

No teu olhar furtivo entre as dracenas,
a mim pareces tão plena do amor
que nasce de razões sutis e amenas
tal qual a flor que se abre ao sol-se-pôr.

Tu és a jardineira ideal,
bonina que resplende ao sol poente;
amar-te será sempre o meu fanal,
banhando-me no teu amor ardente.

Mas, como “não há bem que sempre dure”,
temo que teu amor pouco me ature,
cumprindo-se o ditado popular.

Anima-me o refrão,quando esclarece,
e isso muito certo me parece,
que mal algum não há de se acabar.

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