quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

V

Depois de ter escrito o que escrevi,
desejo enaltecer o teu amor.
Afeto assim na vida nunca vi;
nas noites me acalenta o teu calor.

Falando bem baixinho ao pé do ouvido
prometes de mim nunca te olvidares
e eu ouço tudo, quieto e comovido,
do teu falar nas noites estelares.

Dormindo, deves ser anjo do Céu
coberta por apenas tênue véu,
a imitar raras telas dos artistas.

São estas fantasias que hoje faço,
lançando pensamentos ao espaço,
fazendo como pensam alquimistas.


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