terça-feira, 27 de setembro de 2011

LÁGRIMAS
(Vivaldo Bernardes)

Escrevo-te,chorando,estes meus versos,
as marcas no papel logo as verás.
São lágrimas que caem dos olhos tersos;
são manchas que tu nunca apagarás.

Os pingos que tu vês no meu escrito 
vêm da alma e os olhos me inundam
e caem quando eu os teus eu fito
e tremem quando os  olhos se aprofundam.

Justos são os soluços que me abrasam
ao pensar nas palavras que disseste,
impondo condições que te comprazam.

Penso eu que o amor jamais se vende,
e não há um amante que conteste
depois do fogo que nele se acende.

Planaltina-DF,05/08/2005


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