MEU ANOITECER
(Vivaldo Bernades)
pela Lua e pelas estrelas.
Pretendo-o simples e natural como a
flor que se abre, vive e morre;
Quero um anoitecer sem futilidades,
puro como uma criança ao nascer,
Quero que cada noite seja como a
última: calma e repousante;
Almejo cabelos nevados, produto do
que fizemos, tu e eu;
Quero ter-te ao meu lado no último
raio de sol;
Quero encontrar a felicidade que se
esconde em ti;
Quero, no fim do meu anoitecer, dizer
que te amo, em sussurros de
amenidades e
Quero ter forças para suportar a tua
ausência.
Planaltina-DF,24/02/2006
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