LÁGRIMAS
(Vivaldo Bernardes)
Escrevo-te, chorando, estes meus
versos,
as marcas no papel logo as verás.
São lágrimas que caem dos olhos
tersos;
são manchas que tu nunca
apagarás.
Os pingos que tu vês no meu
escrito
vêm da alma e os olhos me inundam
e caem quando eu os teus eu fito
e tremem quando os olhos se
aprofundam.
Justos são os soluços que me
abrasam
ao pensar nas palavras que
disseste,
impondo condições que te
comprazam.
Penso eu que o amor jamais se
vende,
e não há um amante que conteste
depois do fogo que nele se
acende.
Planaltina-DF, 05/08/2005
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