segunda-feira, 30 de abril de 2012


LÁGRIMAS
(Vivaldo Bernardes)
Escrevo-te, chorando, estes meus versos,
as marcas no papel logo as verás.
São lágrimas que caem dos olhos tersos;
são manchas que tu nunca apagarás.

Os pingos que tu vês no meu escrito
vêm da alma e os olhos me inundam
e caem quando eu os teus eu fito
e tremem quando os olhos se aprofundam.

Justos são os soluços que me abrasam
ao pensar nas palavras que disseste,
impondo condições que te comprazam.

Penso eu que o amor jamais se vende,
e não há um amante que conteste
depois do fogo que nele se acende.
 
Planaltina-DF, 05/08/2005

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