DIÁRIO
DE UM LOUCO
(Vivaldo Bernardes)
Meu
Deus!... Será loucura isto que me traz
a
mente indecisa entre o sim e o não,
das
horas de vigília aos dias de abstração,
quando
tudo na vida me é fugaz?
“Já
não penso o que sempre pensei ser”
-
falo comigo. Nada mais me importa!
Quero
sair do caos por outro porta,
aquela
que me leve a esquecer
a
serpente que me enrolou a sorte,
injetando-me
nas veias a peçonha,
tornando-me
a vida enfadonha,
o
que - penso eu - me trará a morte
em
doses qu’eu tomo pouco a pouco,
como
costuma ser o fim dum louco.
Planaltina-DF, 30/05/2011
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