TÉDIO
(Vivaldo Bernardes)
Tédio eu tenho da vida inteiramente,
do mesquinho desejo aos mais nobres
nada sinto, pois sou indiferente,
desde os grandes aos miseráveis pobres.
A minh’alma não vibra por mais nada,
tudo igual, a rotina é imutável,
sem sentido, se vê abandonada
e o futuro será hoje estagnável.
Não quisera que a vida fosse assim,
eu a via toda azul e de prazeres,
mas o Fado maltrata o meu fim.
Minha vida tornou-se mui sombria,
dela eu disse e não tenho mais dizeres.
Sou escravo sem carta de alforria.
(Vivaldo Bernardes)
Tédio eu tenho da vida inteiramente,
do mesquinho desejo aos mais nobres
nada sinto, pois sou indiferente,
desde os grandes aos miseráveis pobres.
A minh’alma não vibra por mais nada,
tudo igual, a rotina é imutável,
sem sentido, se vê abandonada
e o futuro será hoje estagnável.
Não quisera que a vida fosse assim,
eu a via toda azul e de prazeres,
mas o Fado maltrata o meu fim.
Minha vida tornou-se mui sombria,
dela eu disse e não tenho mais dizeres.
Sou escravo sem carta de alforria.
Planaltina-DF, 05/09/2002
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