(Vivaldo Bernardes)
A minh’ânsia de ter-te me consome.
Já escrevi, te pedi e implorei.
Tudo aceitas, e dizes o meu nome,
mas sem ti, eu prometo, morrerei.
Teu sorriso é largo e dentes lindos;
são castanhos os teus olhos de esplendor;
o teu busto, duas jóias de corindos,
e que vibram na hora do amor.
Que direi do teu todo, de teu corpo
se não há mais palavras que o definam,
e me deixa o meu corpo todo torpo?
Teu retrato que faço é imperfeito,
mas eu sei que os dizeres se te afinam,
pois teu corpo, acho eu, mais que perfeito.
Planaltina-DF, março/2005
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