sábado, 6 de agosto de 2011

MULHER II
(Vivaldo Bernardes)

Tu és pura e nobre, origem do homem;
da Terra és rainha, do lar segurança;
aos entes do mundo não tens semelhança;
carinhos tens muitos que não se consomem.

És luz que se acende no escuro das noites;
farol que indica o roteiro a seguir;
bonança que trazes no rosto a sorrir
depois da borrasca, no fim dos açoites.

És fonte segura d´amor desvelado;
cansaço não queixas ou dores quaisquer,
só tendo por mira o amor acendrado.

O amor genuíno que trazes no peito
é próprio de ti, pois te chamas mulher,
por mais dores sintas não mudas teu jeito.

Planaltina-DF, 02/07/2004

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