segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

XIV

Incúrias na vida, sim, tive também.
Pisei firmemente, por vezes sangrando;
também naveguei onde a onda vai e vem
e as águas escuras do mar vou singrando.

Termino esta carta com muitas saudades,
dos anos tranquilos que juntos vivemos,
só resta pedir-te que muito me agrades
mandando uma linha do amor que mantemos.

E quando eu me for e que espero não tarde,
veremos que o afeto entre nós inda arde
tal qual chama viva dos tempos já idos.

O novo viver tem raízes no astral
e nunca se acaba, porque, afinal,
eu sinto tão longe os momentos vividos.



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