segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

IV

Co’a mente ocupada pensando só neles,
que eram e são a razão de nós dois,
lamento que os tempos não voltem àqueles,
com planos diários, sonhando depois.

O tempo passando e as vergônteas crescendo
e deles sorrindo às pueris traquinagens,
as letras primeiras já bem aprendendo,
do Céu nosso lar refletindo as imagens.

E tu ufanavas dos filhos que tínhamos
- e te ufanas-, viva que estás noutra esfera
lembrando-te o amor que coeso retínhamos.

E hoje, saudosos dos tempos de outrora,
certeza nós temos, ficamos à espera
de mais mil abraços no éter afora.



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