segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

XIII

Porque nos meus sonhos comigo falaste
de coisas singelas, de assuntos só nossos,
desejo que a imagem de mim não se afaste
e venhas da alma curar-me os destroços.

As dores que eu sinto são como esmeril
e frutos ao certo de vidas passadas
pagando minh’alma, ceitil por ceitil,
as faltas que nela estão bem arraigadas.

Mas cumpro, feliz, o quinhão que eu ilustro
e, com o afeto que eu nunca deslustro,
prossigo os meus passos na rota infinita.

Tropeços eu tive,mas quem não os tem?
em sonhos te vejo e eu, já bem velhustro,
incúrias na vida,sim,tive  também.




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