NAQUELE
TEMPO
(Vivaldo
Bernardes)
À
Teresinha, minha eterna Musa
Foi
naquele tempo, há quase setent’anos,
era
mês de maio, mês da minha profecia.
O
dia... não me lembro se era noite ou dia...
Mais
certo à tardinha, salvo se me engano.
A
rua cochilava... Só tu e mais ninguém.
Só
eu à janela... Eu vi com estes olhos
aquele
teu sorriso que me fez refém
da
tua espontânea afeição, sem antolhos!
Ah,
se me lembro!... Foi aquele teu sorriso,
o
primeiro dos mil com que tu me encantaste,
como
aos nossos filhos, no nosso paraíso...
O
tempo passou..., teus sorrisos se acabaram...
tudo
mudou, exceto tudo o que deixaste,
pois
teu nome e tua imagem jamais se apagaram.
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