OS
NOSSOS NOMES
(Vivaldo Bernardes)
O teu nome disseste ser Fulana
e o meu tu já viste em envelopes
e o Destino, parece, nos irmana,
pois de amor, coração tu me
entopes.
Eu de ti sei apenas o teu nome,
e também que és linda de matar,
e por isso me matas devagar.
Quero TUDO com nome e sobrenome.
Telefone não peço por enquanto
e tu sabes “porquê” do meu
recato,
mas o meu já levado pelo encanto
tá na lista com todo o aparato.
Se quiseres saber com exatidão
tudo aquilo que a mim me diz
respeito,
já te adianto: não ser só a
paixão,
é loucura que rasga o meu peito.
Eu de ti só espero mesmo o “sim”,
de que jeito e maneira a teu
critério.
Não fiquemos somente como assim.
Não me leves de ânsia ao
cemitério.
Planaltina-DF, 06/08/2002
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