quarta-feira, 20 de junho de 2012


OS NOSSOS NOMES
(Vivaldo Bernardes)
 
O teu nome disseste ser Fulana
e o meu tu já viste em envelopes
e o Destino, parece, nos irmana,
pois de amor, coração tu me entopes.

Eu de ti sei apenas o teu nome,
e também que és linda de matar,
e por isso me matas devagar.
Quero TUDO com nome e sobrenome.

Telefone não peço por enquanto
e tu sabes “porquê” do meu recato,
mas o meu já levado pelo encanto
tá na lista com todo o aparato.

Se quiseres saber com exatidão
tudo aquilo que a mim me diz respeito,
já te adianto: não ser só a paixão,
é loucura que rasga o meu peito.

Eu de ti só espero mesmo o “sim”,
de que jeito e maneira a teu critério.
Não fiquemos somente como assim.
Não me leves de ânsia ao cemitério.

Planaltina-DF, 06/08/2002

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