O
MEU IDIOMA
(Vivaldo
Bernardes)
ao
poeta-maior, Olavo Bilac
Já
foste inculta sem deixares de ser bela!
Hoje
tu esplendes o fulgor da cultura.
Se
vieste da ganga, és a prata pura,,
se
hoje és farol, já foste a luz de vela.
Amo-te
assim com clareza e sem censura,
o
teu timbre de bravura ou suave brandura,
quando
ruges qual leão ou bales qual gazela,
ornando
teu vigor com tinta de aquarela.
Amo
o teu poder vindo da antiga Roma,
a
Língua de Bilac no seu “Remorso” amargo,
chorando
o que perdeu com as suas palomas,
da
qual a minha mãe usou o estribilho
mil
vezes a dizer com um sorriso largo:
“Oh!
meu filho querido! Oh! meu querido filho!”
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