segunda-feira, 7 de novembro de 2011

CAMINHOS ESTREITOS
(Vivaldo Bernardes)

À beira do caminho estava eu caído,
sedento,a implorar a quem me desse a mão,
co' a alma em frangalhos e o coração ferido,
e tinha por amiga,enfim,a solidão.

Surgiste-me, mulher,assim tão de repente,
trazendo água limpa e dando-me a beber,
tratando com amor meu coração doente
e dando cores vivas a este meu viver

Porém,tudo se foi...e tudo se acabou.
-Por que me abandonaste agora,meu amor,
se amei-te como nunca alguém já te amou?

Entanto,por te amar,aceito os teus direitos,
mas nunca encontrarás quem tenha o meu calor,
e ao certo trilharei caminhos mais estreitos.

Planaltina-DF,07/11/11

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