ATÉ QUANDO, CORAÇÃO?
(Vivaldo Bernardes)
Sempre me aconselhaste, em nome do amor,
fazer-me surdo aos ditames da Razão
que me ordena a usar o maior rigor
no trato da minha extrema decisão
de esquecer o nome de quem muito amei,
embora isto te fira profundamente
e me faça chorar como nunca chorei
sozinho, às escondidas, tal qual demente.
Porém, sinto que esfriaste o teu calor
e não te importa mais a minha decisão
por veres entupidas as tuas coronárias
que inda te levam retalhos do amor,
restos dum ardor,de lágrimas solitárias
que te perguntam : - Até quando , Coração?
Planaltina-DF,22/11/11
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