APATIA
(Vivaldo
Bernardes)
A
minha Palmeira murchou, secou, morreu.
O
seu sabiá não tem mais onde pousar!
Lá,
o canto das aves se emudeceu.
Sem
a Palmeira, onde irão elas cantar?
Quem
sofre com isso é o meu coração
que
já não ouve mais o farfalhar das folhas
perdidas
nos ventos quais bolhas de sabão,
vazias
de amor, por mais que eu as escolha.
Morta
a Palmeira com ela também morreu
o
último sonho que eu tive na vida,
última
ilusão que meu coração sofreu
pois
que nele injetaste a atrofia,
a
indiferença por esta vida sofrida,
lançada
por ti na fossa da apatia.
Planaltina-DF, 25-07-11
Nenhum comentário:
Postar um comentário