segunda-feira, 2 de julho de 2012


SAUDADE
(Vivaldo Bernardes)
 
Se o teu coração sentisse
o que eu sinto por ti
e um beijo me pedisses
eu teria o que perdi.

Ainda guardo comigo
o retrato que me deste,
amarelado e antigo
como uma flor campestre.

Só Deus sabe o tamanho
desta imensa saudade
dos nossos dias de antanho,
antes da fatalidade.

Tua ausência me esmaga!
O teu nome permanece
como o fogo que aquece
e o tempo não apaga...

Perdi o teu endereço!
Se achas que o mereço
volta a mim e mo traz
se isto inda te apraz.

 Planaltina-DF, 14-07-11

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