segunda-feira, 12 de março de 2012

SOLEDADE
(Vivaldo Bernardes)
De outubro era a noite d'estrelas luzindo
e tu desta Terra de males sofrida
partiste sem  dores, alegre, sorrindo,
ao certo por entes celestes querida.

A vida que tinhas aqui no Caminho
por vezes chorando, por vezes contente,
por mim foi gravada com muito carinho,
lembranças que ficam, retalhos da mente.

Depois que partiste não sei quem me possa,
com arte e cuidado tirar  desta fossa,
em que me lançaste, de dor e saudade.

De ti me recordo minutos a fio,
lembrando os conchegos em noites de frio,
não tendo hoje a vida senão soledade.

Planaltina-DF,12/03/12

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