O
BILHETE II
(Vivaldo
Bernardes)
Do
bilhete que inda tenho escrito,
tirei
cópias que ficam arquivadas
lá
no fundo, lembrando o que foi dito,
bem
na hora das flores orvalhadas.
Explicou-me
que fora visitar
a
parenta qu´a havia convidado,
mas
voltou preparando o meu jantar
e
demos tudo, tudo terminado.
São
detalhes, relíquias, confidências,
qu´eu
escrevo querendo ser fiel.
São
os frutos da pura convivência.
“Me
perdoe, gosto muito de você”,
o
meu prêmio, o meu Prêmio Nobel,
foi-me
entregue e assinado com um T.
Planaltina-DF, 16/07/2002
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